#40 - Morrer na praia...

Quando soubemos do resultado do sorteio da taça ficámos logo em êxtase. Afinal era o Benfica e a oportunidade de defrontarmos os nossos “amigos” Diabos Vermelhos. Desde já uma palavra de apreço aos Ultras benfiquistas de Rio-de-Mouro (Sempre presentes no apoio ao Hóquei Patinado do SLB). Todos nós sabemos o que custa apoiar hóquei patins nos dias de hoje.

O mote da concentração foi dado pelo “desaparecido em combate” Rui “Poka” Pedro e a sua babe que já não apareciam à trintaaaa anooo nos Ultras Sintra. Às 1645h já o telemóvel tocava com o menino Rui a perguntar a que horas era o jogo.

A partir das 17 horas os Ultras foram chegando à porta de Monte Santos, e adivinhava-se uma boa moldura humana para o dia primeiro de Dezembro em Sintra. Os Diabos chegaram perto das 1730h e numa sã convivência colocaram-se junto a nós à entrada à espera que nós tratássemos da sua entrada no pavilhão. De notar que a boa política de “troca de bilhetes” entre a duas claques continuou uma vez que os Diabos presentes não pagaram para entrar. São estes pequenos actos que nos fazem acreditar que ser Ultra é um pouco mais do que cantar. Não esquecemos que na nossa deslocação à Luz a época passada os preços para o publico Sintrense eram de 8 euros e os Diabos trataram de nos orientar os bilhetes sem qualquer contrapartida.

Mal se deu entrada no pavilhão o grupo alcoólico da Capela prontamente se dirigiu ao bar para o normal funcionamento do núcleo. Afinal o ordenado da menina do bar tem que ser pago não é?

O jogo começou morno, as duas formações batiam-se bem e o ambiente na bancada começava a aquecer. Os Diabos, bravamente, iam puxando pelo seu SLB, enquanto que os Ultras Sintra faziam de tudo para levar o Sintra para a frente entoando cânticos acompanhados de palmas. A meio da primeira parte surgiu o núcleo do Algueirão que com cerca de 12 elementos trouxe outra dinâmica ao nosso grupo. A partir daqui o domínio vocal foi total pela nossa parte.

A toada dentro do ringue ditou o ritmo na bancada. Entrámos a vencer e assim fomos para o intervalo, facto que nos galvanizou muito e bem. Boa actuação nesse aspecto do Ultra Janela e do Ultra Neka (força aí no Porto) fazendo relembrar os velhos tempos.

O segundo tempo foi marcado pelo golo do empate da formação encarnada. O apoio foi constante e de parte a parte. Facto giro foi ver o Tomba bem assado a pontapear os sticks do SLB a quando da sua expulsão e quando a caminho do balneário de forma feroz e destemida pontapeou de igual forma uma caixote de lixo que ali estava que lhe deve ter dito “que cabrón eres”. Claro que foi brindado com um “e o Tomba é paneleiro oh oh ooooh”.

O prolongamento não teve grande história. O SLB marcou de penalty e mandou para “casa” os adeptos sintrenses. Bonito de ver foi a união dos jogadores do SLB e os Diabos presentes no pavilhão. Abraçaram-se e juntos festejaram a difícil vitoria.

Acreditamos que se não fosse o cansaço dos nossos jogadores (Pedro Nunes curtimos muito de ti, mas porra!!! As substituições???) as nossas bolas ao poste e o facto de para um jogo destes só haver um árbitro teríamos feito história. Sábado há mais e os US lá estarão…

A próxima partida do mágico é no domingo pelas 18 horas! Estaremos presentes às 1730h junto do pavilhão. Depois há jantar em casa do "preto mais bonito da península ibéricaaaa"!!!

Saudações